quinta-feira, 28 de julho de 2011

Não há tarde da noite na vida!

Não há tarde da noite, o que há é dia e noite!
Na vida o que há é noite sem luz ou dia escuro. Não há: “ é tarde para se fazer isto ou aquilo”.
Quase freqüentemente estamos ouvindo as pessoas mais velhas dizendo que já estão velhos para fazerem certas coisas na vida.
Isto, lamentavelmente, é uma insanidade.
O que é ser velho para algo?
Você diz que porque seus cabelos esbranquiçaram você está velho(a); porque seu corpo já não é tão flexível você está velho(a); porque sua pele está enrugada você está velha e não pode começar nada de novo em sua vida.
Ora, o que está velha e enferrujada é sua mente, porque é ela que comanda a sua vida e seu corpo. É ela que determina o que você não deve fazer, não deve começar, não deve arriscar, não deve terminar. Ela também que diz que está tarde, que não há mais tempo ou que o tempo já passou.
O tempo está sempre passando e ainda assim nunca se acaba, enquanto nós não acabarmos primeiro. E sempre haverá mais tempo em nossa vida, o que não há é a relação nossa com este tempo que nos sobra. Porque já não sobra nada mais de nós quando a fase da juventude física se transforma e chega a fase senil.
Mas se você acha que pode exercitar seu corpo, é porque sua mente ordena isto, então, você também pode exercitar sua mente, porque a mente também ordena a mente.
Uma mente desordenada não coordena nada na vida de forma consciente.
Por isto, eu acredito que você não está velho ou velha para nada, apenas para reclamar, mas isto já fizemos a vida toda. Reclamar e abrir mão de nós mesmos, já fazemos desde crianças e é muito provável, que envelhecemos só por fora, mas quem ainda se manifesta por dentro é a criança interior. E esta, quando é incitada a amadurecer, percebe o quanto ainda pode ser feliz e fazer coisas nesta vida e já nem percebe mais o tempo que há fora dela.
Eu lhe convido e apoio, viva sua vida, ainda que seja noite. Faça suas vontades antes que chegue zero hora e tenha que passar pelo processo de um outro dia repetido, tudo outra vez, quando ele podia ser diferente e muito mais divertido e cheio de coisas novas.

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