sexta-feira, 22 de julho de 2011

Só o Amor Vence o Iludido

A falta de amor próprio, da auto-estima, favorece a ilusão sobre si mesmo e sobre o mundo exterior, além de promover o medo dentro e fora.
Mas o que é Medo?
Por que o medo existe?
Aprendemos que o medo existe para nos proteger das situações de risco de morte, das situações em que não podemos compreender os resultados adiante e outras situações. Isto é "para que" o medo existe!
Mas é difícil definir medo estando inserido no contexto do égo e da condição humana. Isto porquê, o medo é uma aramadilha do égo!
Se adentrarmos no espírito do Eu, na natureza divina do Eu e ali vivenciarmos a dimensão que este Eu espiritual tem, veremos que ali não existe medo, ali só existe amor por tudo e por todos. É um Amor multidimensional, que não tem limites nem início.
Mas assim que retornamos para o égo humano, já sentimos as manisfestações da armadilha do medo em nosso corpo físico. São as reações químicas do corpo expressando as armadilhas mentais que estamos condicionados. Neste instante exato, se pudermos congelá-lo perceberemos que aí, está a ausência de Amor próprio e divino. Aí, está a manifestação da doença através do Égo.
O Amor próprio vence o egoísmo que é impregnado de medo e é iludido pelo égo e suas convicções mesquinhas sobre o mundo e as coisas.
No estado de dominação do égo, tudo é ilusão e nós somos os iludidos.
Tanto somos os iludidos, quanto podemos iludir. Este é o estado de mentiras e mentirosos, e facilmente podemos nos enganar pelas aparências das coisas, das pessoas, emoções e suas personalidades.
No estado de dominação do espírito, tudo é amor e nós somos a irradiação do Amor!
Tanto somos os amados, quanto podemos amar. Este é o estado da verdade em todos e tudo, e dificilmente seremos enganados pelas aparências das coisas, das pessoas e dramas emocionais das suas personalidades.
O Amor vence a nós mesmos primeiro. O Amor vence a nós mesmos em relação ao mundo. Porque o Amor é a origem do espírito, ele é a fonte de onde provém o espírito. Mas para compreendermos o Amor temos que voltar à fonte, à origem de tudo, que é o espírito absoluto.
Esta jornada não é inglória e só nos trará a verdade sobre tudo e todas as ilusões que nos aprisiona e distancia da felicidade.
Mas esta benção só pode ser alcançada quando Eu estiver objetivado pelo amor e auto-estima, daí o meu amor vencerá o "iludido" que é o meu égo.

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